sábado, 28 de janeiro de 2012

AULA - TURISMO MANAUS


Tema: Manaus – Turismo
Objetivo: Identificar os principais elementos do turismo Manauara;
Série: 3º Módulo do EJA
Componentes Curriculares: Português, História e Geografia.
Metodologia:
            Através do mapa conceitual esclarecer conceitos sobre turismo urbano, natural e gastronômico.
            Com links levar o aluno a pesquisar outras páginas na web curiosidades, conceitos, receitas, visualizar imagens e descobrir como se deu a historia de Manaus.
           
Recursos:

Figura:




MAPA CONCEITUAL






















Avaliação:
            Avaliar através do relato dos conceitos e elementos que mais chamaram a atenção, citando o que foi trabalhado no Mapa Conceitual bem como o que foi visto no vídeo.
            Fazer um álbum com os pontos turísticos urbanos e naturais ou um livro de receita regional ilustrado.


sábado, 20 de agosto de 2011

Dia do Folclore – Lendas (desenhos pra colorir)


O Dia do Folclore Nacional foi criado no dia 22 de agosto de 1965 pelo Congresso Nacional
De acordo com a UNESCO para um fato ser folclórico, deve conter as seguintes características: tradicionalidade, dinamicidade, funcionalidade e aceitação coletiva,
  • Tradicionalidade, a partir de sua transmissão geracional, entendida como uma continuidade, onde os fatos novos se inserem sem ruptura com o passado, e se constroem sobre esse passado.
  • Dinamicidade, ou seja, sua feição mutável, ainda que baseada na tradição.
  • Funcionalidade, existindo uma razão para o fato acontecer e não constituindo um dado isolado, e sim inserido em um contexto dinâmico e vivo.
  • Aceitação coletiva: deve ser uma prática generalizada, implicando uma identificação coletiva com o fato, mesmo que ele derive das elites. Esse critério não leva em conta o anonimato que muitas vezes caracteriza o fato folclórico e tem sido considerado um indicador de autenticidade, pois mesmo se houver autor, desde que o fato seja absorvido pela cultura popular, ainda deve ser considerado folclórico. Um exemplo disso é a literatura de cordel brasileira, geralmente com autoria definida, mas tida como elemento genuíno da cultura popular.
Endereços de Lendas













quinta-feira, 18 de agosto de 2011

ADEUS A BALTAZAR SANTANA MARQUES



Hoje centenas de urucaraense foram a Igreja Nossa Senhora Sant’Ana despedir-se de Baltazar Santana Marques que foi enterrado logo após às homenagens,12h. Baltazar faleceu em Manaus no Hospital 28 de Agosto, depois de passar por uma delicada cirurgia, com falência múltipla dos órgãos no dia 16/08/2011.

Baltazar era conhecido por muitos urucaraenses como Batoca, ficou órfão de pai aos 08 anos tendo que junto com os irmãos fazer trabalhos pesados na lavoura, como cortar juta, para ajudar sua mãe na manutenção das despesas de casa. Porém isso só serviu para ele dignificar o trabalho e a família, tornou-se um rapaz alegre com espírito de liderança, característica herdada de sua mãe, Maria Santana Marque (--). Casou-se com Graça Libório, que tinha ficada órfã de mãe há pouco tempo, ajudando-a a criar suas irmãs mais novas que em pouco tempo nutriram por ele o respeito de um pai. Baltazar sempre gostou de futebol, assim ajudou a fundar a União Esportiva Católica de Urucará-UECU, no final da década de 70, quem teve a oportunidade de ver aquele time jogar sabe muito bem do que eu estou falando, era um time respeitado na cidade e nos municípios vizinhos.

Urucará não tinha ensino médio, com chegada do projeto AJURI foi dada a oportunidade para jovens talentosos e senhoras que já eram professoras na cidade, mas não tinham formação a continuar seus estudos. Foi nesse projeto que Baltazar, assim como a Graça, concluiu o ensino médio e os dois tornaram-se professores, eu tive a oportunidade de estudar com eles.

Por ser uma pessoa carismática e de bom discurso, mesmo falando pausadamente, Batoca tornou-se vereador, isso era motivo de grande orgulho para a família principalmente para sua mãe. Ainda nesse período incentivou um campeonato de travessia do rio que antes parecia improvável, porém a prova deu tão certo que até hoje essa disputa faz parte da comemoração do aniversário da cidade. Seu prestígio era tanto junto ao povo que foi indicado a candidato a prefeito de Urucará, mas infelizmente, na maioria das vezes, para vencer a eleição na cidade o carisma, a honestidade e a vontade de trabalhar não são pré-requisitos para um candidato e sim o dinheiro e a corrupção. Baltazar não tinha nenhuma das duas últimas características, perdeu a eleição.

Baltazar foi funcionário do BEA e depois do Bradesco, dificilmente ao longo dos seus 30 anos de carreira, aparecerá alguém dizendo que foi destratado pelo Batoca, muito pelo contrário ele fazia tudo o que tivesse a seu alcance para ajudar amigos e clientes, aposentou-se a pouco mais de dois anos.

Nos últimos anos seu espírito inquieto o fez juntar-se com amigos da juventude que estavam coordenando o Baile Anual de Urucará para Casais com mais de 40 Anos, uma vez que a cidade não estava preparada para promover diversão a esse público. Esse baile já acontece na cidade há 05 anos e o Batoca fazia parte da comissão organizadora.

Foram todas essas pessoas que conviveram com ele que pararam seus afazeres para despedirem-se pessoalmente do Batoca, uma despedida carrega de muitas emoções, homenagens e músicas querida por ele. Quando alguém pergunta o que a gente leva dessa vida? Eu não sei responder, contudo se a pergunta fosse o que você deixa para esta vida? A resposta seria o carisma e o respeito ao próximo, e isso o Batoca soube fazer. A vida é breve, mas nossas ações são longas. Minhas eternas saudades.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Amigo por Vinícius de Moraes

Soneto do amigo
                       
Vinicius de Moraes
Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Parintins exportando talentos

Trabalhos de Eliandro Tavares
 
Esculturas de Parintins
Mesmo que já conhece Parintins sabe que sempre vai se surpreender com o trabalho dos artistas locais. Todo o Bumbódromo tem na sua lateral esculturas de concreto representando lendas e animais silvestres da Amazônia. Nas ruas esse trabalho também é encontrado, e claro que os visitantes, em Parintins os turistas que chegam ao Festival são carinhosamente chamados de visitantes, batem fotos gratuitamente ao lado desses monumentos. Foi assim que caminhando atraído por essas esculturas, acabei chegando há um dos artistas locais, Eliandro Tavares, 37 anos.

Eliandro ao centro com outros artistas
Izabel porto Diretora da Escola de Artes do Caprichoso

Eliandro Tavares estava no seu momento de descanso, pintando telas embaixo de uma árvore, outras obras estavam expostas permitindo que alguns visitantes conhecessem, fotografassem e comprassem seu trabalho. Segundo Eliandro, que naquele momento pintava um rosto de uma criança a partir de uma foto, o trabalho mesmo seria a tarde, pois iria para o galpão trabalhar no ritual daquela noite,  25.06.2011. Porém não se furtou de conversar e explicar que “Estudei na Escolinha do Caprichoso e hoje posso dizer que vivo exclusivamente da arte, no início do ano sou professor de pintura em tela na escolinha e trabalho no Boi-Bumbá, a partir de setembro viajo para São Paulo para trabalhar no carnaval”, disse Eliandro feliz com seu trabalho. No ano de 2008 ele ganhou o concorrido concurso de cartazes do Festival Folclórico de Parintins.

Enquanto conversávamos, ao lado da Escola de Artes do Caprichoso, a Diretora Izabel Porto saiu para cumprimentá-lo. Aproveitei para saber um pouco mais do trabalho realizado e ela solicitamente explicou que a escola trabalha com 752 crianças e adolescentes em 22 oficinas, entre elas: artes cênicas e plásticas, dança, capoeira, violão, cavaquinho, percussão, teclado, flauta, charango, escultura em madeira,  informática, inglês e outras. Em 14 anos de atuação a “Escolinha tem o orgulho de ter vários de seus alunos trabalhando em conselhos de artes do Boi-Bumbá e de escolas da Samba de Manaus, Rio, São Paulo, Porto Alegre e destaques individuais como Junior Paulain e Brena Dianná, Apresentador e Rainha do Folclore do Boi Caprichoso” falou a diretora Izabel Porto, além de esclarecer que atualmente o espaço da escolinha é pequeno pra atender a demanda, mas tem parcerias importantes com a Petrobrás, Natura, Fundação Banco do Brasil e Governo do Estado.
Brena Dienná e Junior Paulain ítens do Caprichoso, ex- alunos da Escolinha de Artes.
Escola de Artes do Caprichoso “Ir. Miguel de Pascale”

Um trabalho que começou a partir de uma brincadeira de Boi, passou pela profissionalização dos artistas e hoje está dando sua contribuição sociocultural não só para Parintins,  mas para o Brasil, exportando artistas. Quem quiser conhecer um pouco mais do projeto e só entrar no endereço http://www.escolinhacaprichoso.org.br e qualquer ajuda ao projeto é bem vinda.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Os tricicleiros de Parintins

Seu Horácio


Quem vai a Parintins, a ilha do Festival Folclórico de Garantido e Caprichoso não pode deixar jamais de passear nos triciclos que circulam pela cidade. Eles são um charme especial na Ilha Tupinabarana. Conheço o festival a mais de duas décadas e nunca deixo de dar uma volta de triciclo quando vou ao festival. Já passei por várias situações inesquecíveis num triciclo, uma sem dúvida foi dar a volta na Avenida Amazonas logo depois que o Brasil ganhou o título de Penta Campeão, 2002. Com irmãs e primas resolvemos comemorar o título em cima do triciclo, chamamos o rapaz e negociamos, tudo certo subimos no triciclo, com a bandeira do Brasil e tudo. Andamos um lado da avenida, dançando, cantando, fazendo bichices e mais bichices, isso no início da manhã, a avenida lotada, principalmente de gringos e Tvs estrangeiras que faziam a cobertura do festival e porque não da comemoração da conquista do título brasileiro no meio da maior floresta tropical do mundo. Na frente da Catedral Nossa Senhora do Carmo, o tricicleiro dobrou, acredito que ele lutava contra o cansaço de tanta farra que teve aguentar dentro do seu triciclo, assim que fez a curva a resistência  o abandonou, virou com triciclo com todos que estavam dentro e disse que não estava ficando doido pra aquentara a turma saltitando dentro no seu transporte. Como o momento era de festa, saímos todos rindo e voltamos comemorando a pé pela Avenida. 



Um outro momento, hilário também, foi a comemoração de um “mijo”, nosso primo que tinha ido pela primeira vez no festival, o Alemão, estava sempre acompanhado de um copo de chope, demos esse nome a ele porque nesse período o Brasil disputava a copa do mundo na Alemanha, resolveu comemorar o nascimento do primeiro sobrinho e sucessor da família, Efrain III, comprou de cara dez caixinhas de cerveja. Com isso o Alemão teve um problema, havia necessidade de comprar o gelo, foi aí que entrou o tricicleiro. Chamamos um que passava pela frente da casa e explicamos o nosso problema, e ele, muito solicito, disse para subirmos no triciclo que sabia onde poderíamos comprar. Começou a saga, depois de centenas de pedaladas chegamos em frente ao Bumbódromo, não tinha gelo por lá, depois de mais centenas de pedaladas chegamos a Francesa, perto de pegarmos uma insolação conseguimos o gelo, e pensávamos que seria necessário milhares de pedaladas para voltarmos. Então junto com o tricicleiro fizemos o cálculo de quantos baldes de gelo seriam suficiente para chegarmos em casa com as pedras necessárias para gelar as dez caixinhas, o sol estava digno do sol de Parintins, escaldante. Cálculo feito voltamos para casa, eu estava protegida com óculos escuro e chapéu, o Alemão marinheiro de primeira viagem, pegou todo o sol nas costas e, claro,  a pele soltou toda. Ao chegarmos em casa a galera agitou dizendo que já iam mandar fazer uma busca de resgate na ilha. Dessa vez o tricicleiro foi guerreiro, aguentou firme até o fim sua missão.
Edinei Pereira Batista

Nesta última viagem a Parintins andei umas quatro vezes ouvindo os tricicleiros e lembrando de histórias, todos só faziam rir. Salve! Salve os tricicleiros, figuras típicas de Parintins, nas pessoas do senhor Edinei Pereira Batista (07 anos de profissão), que agradece aos visitantes pelo trabalho que tem e seu Horácio (10 anos de profissão) que pedalaram bastante para nos Levar ao Planeta Boi e do Planeta Boi a Praça da Catedral.

domingo, 3 de julho de 2011

Urucaraense a caminho do Festival de Parintins



Keila Andresa, Orquita e Mani em Itapiranga

Uma dica muito legal para Urucaraenses irem para o Festival de Parintins, é sair de Manaus pela estrada, preferencialmente de carro, pois a viagem é bem mais rápida que de ônibus, até Itapiranga, lá é só pegar uma lancha rápida, que em 50min você já esta em Urucará. Em Urucará você almoça com a família e tem uma tarde pra conversar com os amigos e no início da noite vai de barco para Parintins. O legal é que todo mundo se conhece no barco dá pra conversar, dançar, contar histórias e saber de histórias. Neste caso o barco é o Almirante Guimarães que sai às 19h e chega a Parintins às 23h30min, a tempo de participar da festa dos visitantes. Além do Almirante Guimarães tem o MS Vitória. Pra você reservar sua passagem no Almirante é só falar com empresários Holace-Ana Guimarães pelos fones 9121-8611 e 9119-8877
A caminho de Urucará, São Sebatião do Uatumã.
Barco Almirante Guimarães
Porto de Urucará
Ptotho e Alderi ornamentando o Almirante Guimarães com as cores de Garantido e Caprichoso


O único  cuidado que se deve ter é em comprar a passagem de ônibus com a lancha, o chamado “pacote”, a viagem de ônibus é ótima, climatizado, o problema é a lancha. A informação que você tem em Manaus é de que a lancha está esperando pelos passageiros do ônibus e sai imediatamente para Urucará, mas na lancha para surpresa não tem vaga e a sugestão dada pelos responsáveis é de você ir em pé, já que a lancha é pequena, tratam a gente como se estivéssemos errados. Ou seja, é pura enganação esse “pacote”, e não adianta você falar que comprou a passagem com uma semana de antecedência, eles não se dignam se quer a verificar seu bilhete. E pra lhe devolver seu dinheiro é outro problema. Mas como a lancha do pacote não é única, a alternativa encontrada foi com o povo gente boa da Lancha A. Felipe, que prontamente foi pegar nossas bagagens e reservou lugares para nós e nossas criancinhas, Mani e Orquita. 

Telefones para contato na A. Felipe 9128-2067, 9151-7905 e 9102-0181. Nós, clientes , esperamos sinceramente que a tripulação dessa lancha do pacote esteja mais preparada para nos recepcionar e resolver problemas.

Eis a viagem de Barco sob a responsabilidade do comandante Holace Guimarães.

Comandante Holace Guimarães

Contra-Mestre Ana Tereza Guimarães e Ana Helena
Juninho, Kelen Felipe, Yuly Guimarães, Karina Felipe, Harlei Guimarães, Weslei Guimarães e Kiany Guimarães.

Keila Andresa, Potho, Alderi, Jajai e Kádia Eneida

O bailado no barco

keila Andresa e Junior a "Senhora da Mata" , Garantidíssimos

Ewerton, Junior Marreca Guimarães, Kadia Eneida, Alderi, Katia e Jarlene