Hoje a Prefeitura de Manaus este discutindo o orçamente pra 2011, a educação tem 27% do total, bem mais que infraestrutura, segurança e saúde. A dotação orçamentaria é fundamental para a implantação de uma boa política educacional, entretanto, além disso, é importante que os responsáveis pela política educacional tenham um mínimo de conhecimento de currículo, avaliação, desenvolvimento humano e formação continuada.
Sugestões para políticas de educação nas séries iniciais:
1. Garantir aos alunos da educação Infantil e séries iniciais o Componente Curricular Educação Física;
2. Garantir o cumprimento da lei que assegura as séries inicias noções básicas de música, hoje já vários artes educadores preparados e as Universidades Públicas já reavaliaram seus currículos pra atender a demanda;
3. Assegurar a Educação Infantil e 1º Ano o professor auxiliar, pois a criança está começando a descobrir os símbolos (alfabeto e números) , requer mais atenção;
4. Diminuir a quantidade de alunos em salas com crianças com Deficiência Mental – DM, Deficiência Visual- DV e Deficiência Auditiva- DA. Para que haja inclusão é necessário atendimento especializado pelos professores e a escola necessita de psicólogo ou psicopedagogo para dar o suporte técnico necessário ao desenvolvimento das capacidades da criança.
5. Garantir o Horário Trabalho Pedagógico – HTP semanal aos professores, assim as aulas ficaram mais lúdicas, dinâmicas e interacionistas. É o adquirir conhecimento construindo e praticando.
6. Sistematizar a Formação ao Coordenador Pedagógico, hoje o próprio Ministro da Educação já admiti que os cursos de graduação não formam adequadamente o coordenador pedagógico da escola. Sendo assim, é interessante que a rede ofereça uma formação adequada para que os mesmos possam assumir compromissos com alunos, professores e comunidade de inclusão a partir do conhecimento. Garantindo a alfabetização e o letramento já nas primeiras séries iniciais do ensino Fundamental.
7. Nortear a construção dos Projetos Políticos Pedagógicos das Escolas, com coordenadores pedagógicos preparados para assumirem seus papeis como locutores e intermediadores entre as políticas dos MEC, Secretarias de Educação, Escola e Comunidade, garantindo a gestão participativa, a fundamentação teórica, a dialética entre escola e comunidade, a contextualização sociológica-antropológica-política-cultural da escola e comunidade.
Com essas propostas de médio e longo prazo sendo discutidas e implementadas por qualquer gestor público que realmente se interesse pela educação vamos melhorar quantitativamente e qualitativamente as escolas públicas.
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