terça-feira, 30 de junho de 2009

SOU GARANTIDO- CAMPEÃO 2009

Minha relação com o Boi Bumbá Garantido é antiga, em Urucará havia um Boi Garantido, do seu Milton, todo ano ele colocava o boi para dançar nas ruas. Mas lembro-me também, dos barcos que vinham de Parintins e paravam no porto de Urucará, as pessoas vestidas com as cores do seu boi comentavam a festa maravilhosa de Parintins.
Quando vim para Manaus esqueci da festa, até um dia conhecer uma turma que gostava da festa dos bois. Fui a Parintins com essa galera em sua maioria Caprichoso, foi uma farra no barco, não havia bar, mas a turma que ia todo ano já ia preparada com uísque, vinho, rum, Martine e outros líquidos que passarinho não bebe. Foi muito legal, entretanto o dono barco não gostou muito e queria deixar a galera em Itacoatira, desligou o gravador que ia tocando, em fita cassete as músicas do Contrario, isso era artigo de luxo na época, pois só tinha essas fitas quem colocava o gravador próprio no tablado do bumbódrom para gravar as toadas, os bois não tinham o hábito de gravar suas músicas. As fitas oficiais dos bois só surgiram em 90. Eu tinha um amigo em Parintins assim que saia ele comprava e mandava pra mim.
Ao chegar a Parintins fui ao Chapão com a turma, eles faziam a festa, dançavam em cima das mesas, faziam performances e bichices, conheciam todos da cidade.
A noite participei do I Baile dos Visitantes, no Club Ilha Verde, ao som do meu primo DJ Aroldo Cunha. A festa foi um sucesso e passou a fazer parte da agenda dos brincantes de boi. Nem pensar em perder essa festa. No primeiro ano da Coca-Cola os famosos fizeram parte dessa festa, os camarote do Ilha Verde eram deles, eles circulavam entre nós. Hoje a festa dos visitantes é na Praça dos Bois. Saiu do Club, mas ficou com o mesmo nome e os famosos, é claro, têm a sua própria festa.



Conheci o Bumbódromo, ele era de madeira. As cadeiras especiais eram carteiras escolares. As tribos tinham a mesmo dança, pois a pisada no tablado de madeira poderia prejudicar o ritmo da batucada. Essa sofisticação de passos é coisa de agora.



Gente, mas eu pirei foi quando ouvi as primeiras batidas da batucada, a partir da tradicional contagem. E o Paulinho Farias? Era uma festa, uma emoção sem igual. O Emerson Maia era quem ajudava o Paulinho Farias a cantar as toadas. Em uma das noite, como não havia retorno de som, o Emerson que tava sentado em cima da cerca, meio que pelo de fora do Bumbódromo, abandonou o posto puto da vida. Ele cantava uma toada e o Pulinho outra, várias vezes aconteceu essa situação.Até Ele jogar o microfone fora, desceu do seu posto e foi tomar cerveja conosco que dançava-mos lá por baixo. Foi um barato ter o conhecido. E o legal de tudo era o arrastão, quando o Garantido se preparava pra sair, uma parte da galera pulava pro meio da arena e fazia parte do ritual.
Meus amigos ficaram chateados quando perceberam que eu tinha me decidido pelo Garantindo. De lá pra cá um novo Bumbódromo foi construído, meio que as pressas, e quem foi no primeiro ano lembra que as arquibancadas balançavam, para o ano seguinte foram colocados novas estrutura. Os passos foram mais elaborados, o sistema de som e iluminação um espetáculo a parte.

Entretanto, não posso esquecer o primeiro ano do Bumbódromo novo. O Garantido tinha feito uma façanha no início da década de 80, foi penta-campeão, assim ele cantava pro contrário “Eu já te ganhei e vou te ganhar de novo aqui no bumbódromo novo”... definitivamente era muito bom.

A festa começava no Rodley de Manaus. Durante muitos anos fui de barco. Depois passei a ir de avião que é prático e rápido. Mas, jamais vou esquecer das minhas viagens de Barco pra Parintins. Do primeiro Djar Vieira aos barcos velozes para a época como o Aliança e o A Jato, era um verdadeiro frenesi.
Em meio a tanta emoção não poderia deixar de lembrar da minha tia Dulce Libório Cunha e tio Cunha que nos recebiam em sua casa com carinho e emoção. Um fato curioso pra socializar: houve um ano em que 33 pessoas se hospedaram na casa deles, e não perguntem quem eram. Meus tios faleceram e não descobriram quem eram, inclusive eu, a única certeza: malucos brincantes de bois. Meus tios deixaram saudades e seus filhos Aroldo, Elisangela e Cintia Cunha para nos recepcionar na Ilha. Obrigada tios por morarem por lá e nós levarem a conhecer a festa.

Este ano não fui, mas junto com minhas irmãs organizamos, com o objetivo de assistir o Festival, uma festa junina, onde cada convidado trazia a bebida e o prato que gostaria de saborear durante a transmissão. Solicitei que viessem com camisa ou cor do seu Boi e, assistimos de longe, pela TV, a festa. Que bom que a transmissão da Band se superou. Deixei os contrários deliciando-se falando do meu Boi, lembrando que como anfitriã não poderia contestar. Então se aproveitaram da situação. Mas, deixei claro que poderá haver outra oportunidade onde eu vou ser a convidada, aí eles que preparem seus ouvidos.
Na minha casa eu, Kátia, Keila e Fernandinha, minha sobrinha, somos Garantido. Meus outros irmãos Ana, Kardec e Kleber, também são. Pela formação comunista, minha cunhada Noemi, também compartilha do mesmo gosto pelo Boi Garantido, minha cunhada Joice não se manifesta e Holace é declaradamente azul.
Que me perdoem os amigos contrários que estiveram em casa:Marcelo-Mayre Nery, Drica Benarroz, Bibi Guimarães, Adrian, Fabi, Valdo. Mas, quando o Garantido, através do David Assayag entoou EU SOU DA BAIXA, SOU PERRECHÉ, senti que seríamos Campeão.
Valeu galera do Garantido e todos que se empenharam para de baixo d’água conquistar este título. Valeu a todos do Garantidos que vieram pra casa torcer positivamente pela vitória. Sinto pela triste declaração do Presidente do Contrário, que denegriu a imagem do Festival Folclórico de Parintins.

A festa da vitória começou cedo em casa, quando fechou a primeira noite com o Garantido à frente. Inicialmente eu, Kátia e Aroldo Cunha, o ex Dj do Baile dos Visitantes. Em seguida chegou Kleber-Noemi, Kardec, Keila e Cades. Toada de boi, tira-gosto e muitas lembranças dos festivais passados fizeram parte da festa.

Ano que vem, estarei em Parintins para assistir a festa de perto. Pois mesmo organizados, todos que estavam na festa junina em casa declararam não ser a mesma coisa. É lá, no meio da Floresta que a festa dos Bumbás faz a diferença. O clima, o sol, o som, a pulsação de Parintins é contagiante

FAMÍLIA LIBÓRIO EM FESTA


No sábado e domigo a família Libório festejava os 60 anos de casamento de Ladislau-Celestina Libório. Foi muito bom fazer parte dessa festa e conversar com o casal que está extremamente lúcido. Tio Ladi e Tia Laci, como carinhosamente são conhecidos contaram-me um pouco da suas histórias, hoje os dois têm 84 e 85 anos respectivamente.

Tia Laci falou que conheceu o tio quando tinha 11 anos na escola em Urucará, ela da comunidade do Paurá. Começaram a namorar quando ela tinha 15 anos, nas festas do Divino Espirito Santo e Sant`Ana, depois ela veio para Manaus estudar e aos 24 anos casou-se. O que mais a encantou, no tio foi a sua família que era muito tradicional. Na frente de todos os seus filhos, netos, irmãs, sobrinhos e convidados falou da importância da Vovó Camila, sua sogra, na sua vida, uma vez que ela sempre foi tratada como filha.

Tio Ladi é o terceiro filho da família mais antiga de Urucará. Os Libórios que são oriundos da região da Libória na Espanha, vieram para o Brasil, e um deles foi morar em Urucará casando-se com a filha de Crispim Lobo de Macêdo, em 1814, até então Urucará era apenas um sito agrícola da família, com casa de escravos e uma capela. Cada filha ou filho que casava construía-se uma nova casa, logo o sítio transformou-se num povoado administrado por Crispim Lobo. Cansado resolveu passar a administração para seu genro Manoel José Libório esposo de Antonia Libório de Macêdo. Trabalhou muito pelo povoado e como carpinteiro resolveu construir uma nova Capela para N.Sra. Sant’Ana

Seu filho passou a administrar o povoado, Manoel Olimpio Libório que em conjunto com o Cunhado Deputado Estadual, Benedito Antônio Alves Pinto, fez um projeto criando a Freguesia de Nossa Senhora Sant’Ana da Capela. Mas sete anos depois para homenagear Crispim Lobo, seu avô, mudaram o nome para Nossa Senhora Sant’Ana de Urucará, sendo elevada a categoria de Vila. Depois quando a Vila foi elevada à categoria de Comarca passou a se chamar Urucará- Uru o cesto, Cara a batata. Produto que os índios Caboquenas ofereceram ao visitante Crispim Lobo quando chegou a região.

Durante muito tempo os libório foram responsáveis pela construção da cidade. Meu avô Arthur Libório, que tive a oportunidade de conhecer, foi responsável pela delegacia de Urucará e a Vovó Camila Libório pelo telegráfo/Correio. Num tempo que era comum não espalhar o sangue da família os dois primos casaram-se. Vale ressaltar que na verdade eles foram meus bisavós. Meu avô Rodolfo Libório era o segundo Filho, o mais velho Eustáchio Libório, foi Tabelião. Na época em que ele foi designado a ser o tabelião, Tio Ladi e ele vieram remando para Itacotira pegar o ofício da nomeação. Saíram de Urucará ás 5h da manhã, remaram o dia todo até a entrada do Paraná de Urucará com o Rio Amazonas, dormiram por lá mesmo e no dia seguinte remaram novamente até chegar a Itacotiara, aproximadamente às 11h da manhã. Essa persistência da família era hereditária porque o Vovó Arthur já havia remado de Urucará à Manaus para resolver problemas da cidade. E o meu tio Nicolau Libório, que faz 90 anos este ano, tinha uma namorada em Itapiranga, e remava de Urucará à Itapiranga todo final de semana. Meu bisavô, pai da minha avó, Pedro Libório, foi superindente da Cidade e para fugir duma emboscada por briga de poder, veio remando de Urucará a Itacoatiara, retornou de barco, com documentos garantindo a ele a superintendência, policiais e dois deputados estaduais.

Por que eu estou escrevendo sobre isso? Para mostrar a persistência de uma família de luta e de vitoriosos, pois o exemplo de vida de cada tio meu, do meu avó Rodolfo da minha Vó Ana, nos transformaram em pessoas honestas, trabalhadoras e estudiosos. Todos eles pautaram pela formação dos seus filhos. Isso fez o tio Ladi e a família virem para Manaus, há 44 anos atrás.

Atualmente dos irmãos da família Libório estão vivos tio Nicolau, Tio Ladi(Ladislau), Tio Gesy (Gesislau) e tia Teté(Teresa). Tio Eustachio, meu avó Rodolfo e tia Tami(Altamira) não estão mais entre nós. Parte do que relato aqui foi contada pelo tio Ladi e deixada num manuscrito pelo tio Eustachio. Agradeço a D. Euci e D. Lia que me cederam a cópia dos manuscritos para que eu pudesse publicar no futuro. Projeto este, que faz parte da minha vida.

Nas bodas de Diamante do casal estavam os filhos; Arthur, Joaquim, Lau (Ladislau), Licelma, Licelda, Meire (Conceição) e Célia Libório, seus 16 netos e duas bisnetas e ainda pela família Libório os sobrinhos Arthur-Fátima, José Alberto-Neraida, Mário-Claide, Dulcimar e eu Kádia.

Durante a cerimônia seu sobrinho Assis Serrão fez uma justa homenagem, lembrando quando tio Lady trabalhava em seu barco comprando e vendendo para os ribeirinhos do Rio Uatumã, em seguida deu seu discurso para o filho mais velho Arthur Libório. Arthur e Joaquim foram os responsáveis pelo discurso de agradecimento aos convidados palavras como honestidade, perseverança, amor, exemplo, caráter e força de vontade pautaram os discursos dos filhos. Eu só tenho a agradecer em ter feito parte desse momento histórico da família Libório. Parabéns a todos da família.

sábado, 20 de junho de 2009

CHEIA E MANAUS

Ao visitar o http://www.blogdafloresta.com/ fiquei surpresa com a cheia no centro de Manaus e resolvi republicar aqui a notícia do Blog e as fotos. Assim como o companheiro Orlando Farias fiquei impressionada . Espero que as políticas públicas do Estado e Prefeitura estejam preparadas para amparar comerciantes e moradores do centro histórico de Manaus e demais vítimas da cidade.

Esse fenômeno, talvez, tenha sido presenciado, no passado, pelos pais, dos que ali se encontram. Entretanto, ao longo de 50 anos, quando se deu a maior enchente, a cidade não se preparou para o perigo iminente, já que estamos a margem da maior bacia hidrográfica do Planeta.
Qando vi as fotos lembrei-me dos comerciantes atacadista e varejista da área atingido pela cheia, e fico imaginando que se para nós, que não fomos atingidos diretamente pela cheia acompanhar a previsão do tempo para a região é essencial, para eles e demais atingidos pela enchente é vital. Hoje Manaus está ensolarada seria o início do fim do drama???

Foto: Mário Dantas

Porto prevê o fim da cheia para segunda

Cidades
20-Jun-2009

A cheia de 2009 jamais será esquecida porque é a segunda maior de todos os tempos. Mas talvez não chegue a se tornar a mãe de todas as cheias pelos indícios emitidos pelo clima: as chuvas estão parando e as águas pararam de subir quatro centímetros caindo para apenas dois centímetros por dia. "Eu acredito que as águas do rio devem parar na segunda-feira", diz Valderino, que falou com exclusivamente para o BLOGdaFLORESTA.
Faltam sete centímetros para a maior cheia
Cidades
20-Jun-2009

A enchente de 2009 atingiu hoje 29 metros e 62 centímetros, estabelecendo uma nova segunda marca na história das cheia no Amazonas. A anterior, a de 1976, foi superada em 1 centímetro. Agora faltam apenas sete centímetros para a cheia de 2009 atingir a maior de todas, a ocorrida em 1953. Mas os sinais emitidos nas últimas 24 horas podem indicar que o rio, depois de estabelecer uma nova segunda maior marca, está efetivamente parando.

Foto: Orlando Farias

terça-feira, 9 de junho de 2009

MARGARET MEE, URUCARÁ E SEUS MITOS

Lembrar dessa inglesa que morou no Brasil durante duas décadas e que foi a cidade de Urucará para enriquecer sua coleção de aquarelas de orquídeas e bromélias me trás inesquecíveis lembranças da infância.
Urucará, cidade que como todas as cidades pequenas têm seu encanto e seus mistérios, um deles está relacionado a uma família de americanos que foi morar na cidade
No fim da década de 60 chegou a cidade de Urucará a família do Pastor Clinton para fundar a primeira Igreja “de crente”, como chamam no interior, da cidade, as beatas queriam o expulsar de qualquer forma, faziam reuniões em cima de reuniões. Mas nada conseguiram, pois o Pároco, Canadense, era moderno.
O fato dos mesmos falarem a língua inglesa os aproximou. Nessa época Urucará era uma pequena cidade que vivia praticamente do escambo, onde alguns comerciantes direcionavam as transações comerciais. Os seringueiros, agricultores e pescadores tinham o comprador certo. Quem vendia para A não podia vender pra B, e vice-versa.

Essa família de americanos instalou-se, comprando o quarteirão central da cidade, bem próximo da matriz,a Igreja N. Sª Sant'Ana. E passou a fazer parte do imaginário da população e principalmente das crianças. Que se perguntavam sobre o que havia atrás daquela fortaleza???

Eles tinham vindos espionar o Brasil para os Estados Unidos?? Havia uma base militar dentro do Jatapú onde o pastor passava informações sobre a Amazônia??? Etc, etc, etc...De onde vinha o dinheiro que ele circulava na cidade?...Agora todos queriam vender seus produtos e serviços ao Pastor, não queriam mais saber do escambo, o capitalismo havia chegado a cidade, as pessoas queriam dinheiro pelos seus produtos.

Mas, a desconfiança cabocla continuava, alguém já havia sido convidado a entrar na casa deles??? E aquela laranja do tamanho de um melão?? Ah... alguns explicavam, "é que no quintal dele tem neve", por isso ela se desenvolvia daquela forma. E quem eram os gringos que chegavam na cidade e depois sumiam???

Brincadeiras e fantasias de meninice a parte, o fato é que entre seus convidados estava a Bióloga Margaret Mee, ela foi enriquecer suas ilustrações com as orquídeas e bromélias da região de Urucará. O Pastor Clinton e sua esposa, D. Felícia, levaram a convidada para subir o rio Jatapú e conhecer as cercanias da cidade, assim ela pode catalogar várias orquídeas. O povo local não valorizava essas flores nativas, mas D. Felícia, tão logo chegou à cidade, apaixonou-se e construiu um orquidário em sua casa. Tive oportunidade de conhecer mais tarde, quando na adolescência me tornei amiga do seu filho mais novo, Tomé, ultrapassei os muros misteriosos.

Bom, mas porque eu tô lembrando disso hoje. Tenho uma prima que está pintando orquídeas, e esse final de semana quando conheci seu trabalho, lembramos de Margaret Mee e que a mesma havia passado por Urucará. Pena que não a conhecemos, só soube de sua passagem porque sou uma curiosa/pesquisadora sobre minha cidade e acabei descobrindo, depois conversando com o filho mais velho do Pastor Clinton, Timóteo, ele me confirmou. E recentemente em publicação de um livro de Margaret Mee pela Coroa Inglesa há o registro da sua passagem por Urucará.

O Pastor Clinton não está mais entre nós, mas deixo aqui meus agradecimentos póstumos a sua pessoa e a sua família que muito ajudaram a minha cidade, e também, a amizade com meus pais e conosco. Além de nos favorecerem visitas ilustres, como a da Rainha das Bromélias.

Arlete Monteiro, esse é nome de minha prima, ficou de socializar conosco um pouco do sua obra aqui no Blog, estamos esperando

quarta-feira, 3 de junho de 2009

I FEIRA VIVENCIANDO O MUNDO DA LEITURA


EM FIRME NA FÉ


Com a participação de toda a comunidade a EM Firme na Fé realizou sua I Feira de Leitura.
A Escola tem um histórico interessante, pois ela foi fundada por uma moradora do bairro da Alvorada III, Francisca Marinho, em Manaus, ao perceber que as crianças não tinham escola para freqüentar. A situação física do prédio era bastante limitada, mas o sonho era maior. Com o tempo foi consolidada parceria com a Prefeitura e hoje a escola está sob responsabilidade desta integralmente. Entretanto, o nome escolhido pela fundadora permaneceu, ela que era uma cristã convicta.


Este ano, com mais de 20 anos de fundação, a escola mudou-se para um prédio novo da Prefeitura, com 12 salas do Primeiro ao Quinto Ano e 04 salas de Educação Infantil, por turno. Uma Biblioteca e um Laboratório de Informática, que ainda não está funcionando, mas com previsão de funcionamento, ainda, este ano, refeitório e uma quadra.

Com essa nova estrutura não poderia deixar de realizar um evento que com a comunidade presente. Nada melhor do que uma Feira de Leitura.
A dinâmica do trabalho foi maravilhosa, surpreendendo tanto os professores e alunos, quanto a comunidade.

As diferentes manifestações da leitura e escrita foram trabalhadas: rótulos, símbolos, prosa, poesia, parlendas, provérbios, fábulas, ditos, lendas, contos, quadrinhos, teatro, música, e outros.

Ficou segmentada desta forma:
· Sítio do Pica-Pau Amarelo Educ. Infantil - Mat/Vesp Profas: Rouselly, Ana Francisca, Maranilza e Cláudia
· Leitura Visual 1. Ano - Mat/Vesp Profas: Nazaré, Edenice e Marilene
· Rótulos 1. Ano - Vesp Profas: Isabel e Brasilina
· Lendas Amazônicas 1. Ano e 2. Ano - Mat/Vesp Profas: Jeane e Tatiana
· Poesias Musicalizadas de Vinícius de Moraes 1. Ano e 2. Ano - Mat/Vesp Profa: Cecília Lopes
· Antologia Poética Infantil 2. Ano - Mat/Vesp Profa: Kádia Eneida
· Ditos Populares 30 Ano - Mat/Vesp Profas: Ângela e Giani
· Gibiteca 3. Ano e 4. Ano - Mat/Vesp Profs: Eliana, Roselene, Flora e Salomão
· Fábulas 4. Ano - Mat/Vesp Prof.: France
· Espaço Criança: conto e reconto 5.Ano - Mat/Vesp Profa: Antônia Pauxy
· Jogos Alfabéticos 5. Ano - Mat/Vesp Profa: Mara
· Conto de fadas – Cinderela 5.Ano - Mat/Vesp Profa: Áurea Francinete
Toda a infra-estrutura e logística foram garantida pela Direção da escola, Profa. Evanise Lobo que em conjunto com sua equipe coordenou a Feira: Pedagogo Adriano, administrativos Cleide Gonçalves, Dalva, Ercila, Débora, Mário e demais membros da escola.