Historicamente o Brasil tem uma dívida com os afro-descendetes. Como o problema da discriminação racial foi tratado sem importância, sem discussão, sem debate a ponto de ser institucionalizado o Dia da Consciência Negra. Entretanto, em nenhum momento, os negros perderam a consciência, mas sim a sociedade de um modo em geral.
Com esse quadro de paisagem houve a necessidade de ser instituída uma lei específica a 10 639, que inclui no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", com propostas curriculares que abordem questões históricas, culturais, econômicas, antropológicas, etc, etc, etc. Entretanto, qual não foi a surpresa dos educadores, no mercado havia poucas publicações sobre o tema. Havendo a necessidade de o governo criar um núcleo de pesquisa específica para pesquisar e publicar livros que pudessem embasar as práticas pedagógicas das escolas públicas e privadas. Porém, 07 anos se passaram e poucas são as publicações e apesar do trabalho efetivo de analise dos livros didáticos, o tema ainda é tratado de forma tímida.
Se universitários são capazes de lincharem uma jovem porque usou uma saia curta para ir à faculdade, caso UNIBAN, imagine como o tema deve perpassar no subconsciente desses jovens. A família e a escola deixaram de fazer seu papel e abordar os temas como respeito e ética de forma contextualizada. Deixando o estereótipo cristalizar-se.
Sendo assim, convido todos a refletirem sobre o que estão fazendo para que essa mesquinharia espiritual coletiva seja superada.
Temas como Educação Pública, Educação Ambiental, cidade de Urucará, Amazônia,cultura, política, lazer, amizade, você e outros poderão ser encontrados aqui.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Mapa interativo mostra catástrofes até o final do século
Foi publicado pela Superinteressante, achei conveniente socializar para que possamos repensar nossas ações no planeta.
Não precisa nem piorar. Se a concentração de gases de efeito estufa no planeta continuar como está, o aumento da temperatura na Terra deve chegar aos 4ºC até o final do século, ou mesmo antes. É o que diz o estudo encomendado pelo governo britânico, lançado no Museu de Ciência de Londres, na semana passada.
O Met Office Hadley Centre, realizador da pesquisa, usou um programa de projeções de modelos climáticos e os dados de emissões fornecidos pelo IPCC – Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas. O resultado é um mapa que mostra quais os efeitos da elevação de temperatura em cada região do planeta. Os cenários não são nada animadores.
De um modo geral, os continentes vão se aquecer muito mais rápido que o mar, e devem chegar aos 5,5ºC, em média. Os pólos terão elevações ainda maiores em relação ao restante do globo. Ainda teremos que enfrentar escassez de água – os reservatórios do planeta estarão 70% mais vazios – e falta de comida e grandes períodos de seca.
No Brasil, os termômetros devem subir entre 5ºC no litoral e 8ºC no interior. A Amazônia e todas as nossas florestas ficarão ultravulneráveis a incêncios, que serão mais ainda difíceis de controlar.
Até 2050, as geleiras do Himalaia estarão pela metade, o que significa que 23% dos chineses ficarão sem sua principal fonte de água durante a estação seca.
Confira no mapa abaixo o que pode acontecer com o mundo até 2100 de acordo com os cientistas.
Será que os céticos do aquecimento global ainda vão insistir no fato de que o aumento de temperatura não tem nada a ver com a gente?
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