domingo, 17 de maio de 2009

GRIPE SUINA - Influenza A (H1N1) E CONFINTEA VI


O Ministro da Educação e UNESCO optaram por suspender a realização da CONFINTEA VI por causa da gripe suína, aliás influenza A (H1N1).
Atualmente de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) já contabilizou 8480 casos, em 39 países, o Chile confirmou o primeiro caso. Neste quadro realmente não é possível realizar eventos internacionais, os participantes não ficariam confortáveis e a cidade que vai sediar, também.
Não foi confirmado nova data. Sendo assim, destaco mais um problema ambiental que prejudica a educação.

terça-feira, 12 de maio de 2009

I Conferência Regional de Educação Indígena


A Lei de Diretrizes e Bases da Educação – 9394/96 tem um capitulo específica a educação indígena. Entretanto, doze anos se passaram e pouco foi feito para a efetivação das mesmas. O Amazonas que detém aproximadamente 27,5% da população indígena do Brasil vem trabalhando, timidamente, com algumas escolas indígenas. Mas faltam cursos de formação para professores, infra-estruturas nas escolas, material didático específico, etc. Pouco se discute sobre esse segmento da educação. Como se as populações indígenas não fosse nossa realidade.
Com a Conferência Nacional de Educação Indígena, prevista para setembro, há a necessidade de organização das Conferências Regionais, das plenárias serão retiradas as propostas educacionais específicas que farão parte da Conferencia Nacional.
Manaus prepara-se para participar dessa I Conferência Nacional, entretanto essa organização não está sendo feita por uma instituição pública, isso é surpreendente, ao tempo que preocupante. Não podemos deixar de fazer nosso dever de casa, assumir nossos compromissos. Não posso acreditar que nossas instituições públicas educacionais, não tenham estrutura técnica e/ou de infra-estrutura para a realização de um a conferência regional, mesmo porque sabemos que há a contrapartida da instituição proponente, mas os valores são bem inferiores aos do Ministério. Ficam as perguntas no ar: o que aconteceu? Ou o que esta acontecendo com nossos gestores públicos educacionais???

terça-feira, 5 de maio de 2009

PARQUES VERDES E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Parques Ambientais são necessários nesta região que abriga a maior floresta tropical do mundo, entrecortada por rios e igarapés. Crianças urbanas não fazem idéia dessa rica beleza que circunda a cidade. Em Manaus citamos o Parque do Mindú e Reserva Duck, como os pioneiros, mas faltava algo, um Q a mais, para despertar o sentimento de apropriação. Isso aconteceu com o Parque dos Bilhares. Levou crianças, jovens e adultos a freqüentarem o local, sediou o Flifloresta, maior evento literário do Amazonas, apesar de ter sido a sua primeira edição. A qualidade musical, que rola por lá, nos dá uma paz de espírito, com a certeza de que a boa música pode chegar a todos. Entre tantas manifestações, aponta para a importância da Educação Ambiental nesses espaços, levando a população a aprender a conviver com a natureza.
Os freqüentadores passam a criticar os que jogam o nos igarapés. A proximidade com esse ambiente interfere positivamente nas suas práticas cotidianas. E se, educação é mudança de comportamento, percebemos que esse objetivo vai consolidando-se aos poucos. O que se aprende lá é estendido para a relação do cidadão com a cidade, ultrapassando os limites do parque.
Belém, também tem excelentes parques, como Manguá das Garças, que objetiva além do lazer a conscientização ambiental da população.
Porto velho Inaugurou seu primeiro parque ambiental, um investimento de 2 milhões de reais. Transformou uma área degradada com um igarapé poluído em uma linda lagoa azul. É isso mesmo que você leu, lagoa azul, e que azul!!!!!! Com pontes, jardins, anfiteatro, playground, pista para caminhada, enfim um belo parque. Mas, infelizmente no terceiro dia, ainda havia dúvida de quem iria administrar, não tinha policiamento, entre outros problemas administrativos identificados pela população portovelhense. Além desses problemas foi identificado outro que doeu no coração de quem constatou o fato, vários copos e garrafas de plástico jogado às margens do lago pelos poucos freqüentadores que por ali passaram.
Não poderia deixar de surgir a preocupação com o parque com apenas três dias de vida: Nem essa linda lagoa azul faz alguém titubear em jogar lixo? Como está sendo pensada a Educação Ambiental? Se nesse local, que foi revitalizado ainda acontece isso, é porque nós generais da educação precisamos rever nossa estratégia de docência e trabalharmos focados na formação de pessoas que compreendam que são inter-relacionados com o ambiente ao seu entorno, responsáveis pela preservação da Terra, garantindo este patrimônio a gerações futuras.
Então, vamos preservar nossos parques ambientais, através da educação, sensibilizando nossos alunos, assim eles poderão sensibilizar familiares e vizinhança, num complexo, mas gostoso trabalho de rede de informação.

VOCÊ ACHA QUE OS PROBLEMAS AMBIENTAIS INFLUENCIAM NA EDUCAÇÃO?

Se você disse sim, você acertou. Neste momento o Brasil e o mundo passa por problemas singulares, mas já ocorrido no passado. Entretanto a população era bem menor diminuindo, também o impacto.
O Amazonas e outros estados da região norte e nordeste, enfrentam uma das maiores cheias já registradas. Milhares de pessoas estão sem moradia, comida, roupa e esperança. Iminentes a todo tipo de problema de saúde, correndo risco de morte, e com algumas vítimas fatais.
Neste quadro algumas escolas estão submersa outras servindo de abrigo para famílias inteiras. Além de crianças jovens e adultos ilhados e sem estrutura psicológica para voltar a freqüentar a escola.
Desses milhares de alunos, algumas não retornarão tão cedo para as salas de aula, pois os problemas econômicos causado pelas perdas materiais os colocarão no mercado de trabalho mais cedo.
Essa situação e decorrente do aquecimento global, que altera o clima na Terra, algumas vezes de forma sutil e em outras desastrosas. Se você tiver boa memória lembrará que este continente de água, chamado Amazônia, há pouco mais de três anos atrás teve a maior seca já registrada e dezenas de micro-ecossistemas aquáticos prejudicados.
É o homem sofrendo as conseqüências da sua própria ação. A educação poderá ajudar a fazer a diferença, através da socialização dos conhecimentos relativos aos problemas ambientais e o que cada um de nós, de forma individualizada ou coletiva, pode contribuir com a redução do aquecimento global. Inclusive, como cidadãos, cobrar políticas públicas mais pragmáticas direcionadas a grandes investimento de impacto ambiental.


Imagens de:
http://www.derradeirasgracas.com/
oglobo.globo.com/pais/cidades/mat/2009/04/01/...